- Neste artigo, explicamos alguns dos termos e conceitos mais importantes das finanças para compreender o funcionamento dos asset-backed securities.
- As informações são destinadas a gestores de ativos e assessores de investimento que desejam ampliar seus conhecimentos para se tornarem profissionais mais completos.
- Na FlexFunds, titulizamos ativos para emitir produtos listados em bolsa (ETP), capazes de melhorar a diversificação e a liquidez das estratégias de investimento. Para mais informações, não hesite em entrar em contato com nosso grupo de especialistas.
No setor financeiro, existem algumas áreas muito sofisticadas que exigem um conhecimento aprofundado, como a de asset-backed securities. Neste caso específico, compreendê-las é essencial, já que se trata de um mercado no qual foram emitidos USD 389 bilhões em 2024, apenas nos Estados Unidos.
Conceitos-chave para entender os asset-backed securities
Agora, para compreender como funciona a operação desses ativos, é necessário conhecer alguns conceitos fundamentais:
Asset-backed securities
Em primeiro lugar, é importante entender o que são os asset-backed securities (ABS), que se traduzem como títulos lastreados em ativos.
Como o próprio nome indica, o essencial é compreender que esses títulos assumem a forma de um bônus ou nota promissória, que paga juros a uma taxa fixa durante um período determinado até o vencimento, com base nos fluxos de caixa dos ativos que o compõem.
Um exemplo claro de ABS são os títulos lastreados em recebíveis de cartões de crédito, que foram introduzidos em 1987.
Securitização
Por sua vez, a securitização de ativos, também conhecida como titulização, é o processo pelo qual um ativo ou grupo de ativos é transformado em produtos listados em bolsa (ETP, na sigla em inglês), como os próprios asset-backed securities.
Esse procedimento é realizado por empresas como a FlexFunds, que conta com o suporte de provedores renomados, como Apex, Bank of New York e Interactive Brokers, entre outros.
Graças à FlexFunds, é possível titularizar tanto ativos líquidos (títulos, ações, moedas) quanto ilíquidos (imóveis, fundos de hedge, fundos de investimento), melhorando assim a distribuição e diversificação das estratégias de investimento.
Tranches
Os tranches são segmentos criados a partir de um conjunto de títulos, como instrumentos de dívida, que são divididos com base no risco, no vencimento e em outras características.
Também chamados de “porções”, são divisões de um ABS que são classificadas em hierarquias, onde os níveis mais altos têm prioridade nos pagamentos, enquanto os inferiores oferecem retornos maiores em troca de um risco mais elevado.
Ativos subjacentes
Ao falar de asset-backed securities, é impossível não mencionar os ativos subjacentes, que nada mais são do que os ativos incluídos no ABS, responsáveis por sua estrutura e geração de retornos.
Risco de crédito
Da mesma forma, o termo “risco de crédito” refere-se à probabilidade de que ocorra um inadimplemento ou uma reestruturação dos pagamentos previamente acordados.
Se o emissor de um título ou ABS tem um longo histórico de descumprimento de suas obrigações financeiras, ele geralmente apresentará um maior risco de crédito ou risco creditício. E o inverso também é verdadeiro: quanto mais confiável for o emissor, menor será seu risco e, consequentemente, menor será o rendimento pago aos investidores.
Diversificação
Um dos termos mais importantes na área dos asset-backed securities, mas também em todo o setor financeiro, é a diversificação.
Esse conceito se refere à prática de distribuir os riscos dos investimentos entre diferentes ativos, como distintos tipos de ABS, para reduzir a exposição a riscos individuais e, assim, minimizar as perdas generalizadas em um portfólio.
“A lógica por trás da diversificação é que, ao investir em uma combinação de ativos (por exemplo, títulos, ações e ETFs), seu portfólio não fracassará se um investimento falhar. Isso ocorre porque diferentes tipos de ativos reagem de maneira distinta às turbulências do mercado”, explicam especialistas do Goldman Sachs.
Fluxo de caixa
Por fim, assessores de investimento, gestores de ativos e investidores devem ter um bom entendimento sobre o que é o fluxo de caixa.
Em termos simples, o fluxo de caixa é o conjunto de pagamentos que um determinado investimento, como os asset-backed securities, realizará. Esses pagamentos podem ser mensais, trimestrais, semestrais ou anuais, e podem ser fixos ou variáveis.
Conhecê-los com antecedência permitirá identificar eventuais irregularidades nos pagamentos e também ajudará a calcular os possíveis retornos, proporcionando uma gestão financeira mais organizada.Lembre-se de que, para saber mais sobre a securitização de ativos e os ETPs da FlexFunds, você pode entrar em contato facilmente com nossa equipe de especialistas. Ficaremos felizes em ajudá-lo!
Fontes:
https:/www.sifma.org/resources/research/statistics/us-asset-backed-securities-statistics/
https://privatewealth.goldmansachs.com/us/en/insights/investing-fundamentals-what-is-diversification