- Este artigo explica quais são as principais tendências do mercado imobiliário em 2025, levando em conta a evolução da situação na América Latina.
- As informações são voltadas, principalmente, para gestores de fundos de private equity imobiliário.
- Na FlexFunds, titulamos ativos para emitir produtos listados em bolsa (ETP) capazes de melhorar a diversificação e liquidez das estratégias de investimento. Para mais informações, não hesite em entrar em contato com nosso grupo de especialistas.
O setor imobiliário na América Latina está crescendo cada vez mais. De fato, segundo a 6W Research, suas receitas devem crescer a uma taxa composta anual de 9,8% entre 2025 e 2031. Por essa razão, há um número crescente de fundos de private equity imobiliário interessados em financiar projetos. Os quais devem se adaptar às novas tendências de 2025:
Projetos sustentáveis
A construção de unidades imobiliárias, tanto residenciais quanto comerciais, exige uma enorme quantidade de recursos. Por isso, busca-se que esses recursos sejam sustentáveis e não causem grandes impactos ao meio ambiente.
Existem inúmeros exemplos de produtos de construção sustentáveis, mas se destacam os sistemas de isolamento térmico que permitem maior eficiência energética, a iluminação LED, os eletrodomésticos de baixo consumo e o design passivo para aproveitar a luz natural.
Ou seja, os fundos de private equity imobiliário poderão atrair a atenção das novas gerações de investidores interessados na preservação do planeta — ao mesmo tempo em que geram receita e lucro.
Espaços multifuncionais
Por outro lado, a popularização do trabalho remoto causada pela pandemia de coronavírus em 2020 levou os desenvolvedores imobiliários a focar parte de seus esforços na construção de espaços multifuncionais — com o apoio de fundos de private equity imobiliário.
Esses espaços contam com:
- Áreas de trabalho com conectividade Wi-Fi.
- Zonas de entretenimento e relaxamento.
- Salas de reunião para conversas com clientes e fornecedores.
Esses imóveis permitem que trabalhadores autônomos e empresas com colaboradores remotos realizem suas atividades profissionais de maneira mais confortável e eficaz.
De acordo com um estudo da Steelcase, 75% das empresas que redesenharam seus escritórios adotando um modelo multifuncional relataram melhorias em sua capacidade de atrair e desenvolver talentos.
Moradias econômicas
Como mostram os dados do World Bank Group, a economia da América Latina está estagnada há vários anos e passa por múltiplas fases de instabilidade. Como consequência, os cidadãos não conseguem melhorar consistentemente seu poder aquisitivo, o que faz com que as moradias econômicas continuem sendo populares na região.
São relativamente pequenas e são construídas com materiais que oferecem uma boa relação custo-benefício, com foco na funcionalidade e não tanto na estética ou no luxo. Além disso, são eficientes e permitem economizar no médio e longo prazo.
“Essas casas são super eficientes e, quando você compara o custo de uso e manutenção de cada uma, a economia ao longo dos anos é de 5 para 1: ou seja, a conta dos serviços é cinco vezes menor que a de uma casa comum”, explica Octavio Roca, arquiteto da CAS4.
Digitalização e tecnologia
Ao mesmo tempo, os fundos de private equity imobiliário — ou algumas de suas divisões especializadas em tecnologia — podem se interessar pela grande digitalização do setor imobiliário na América Latina.
O uso de plataformas de análise de big data, os tours virtuais em 3D, o design de interiores e exteriores por meio de softwares e a elaboração de contratos por blockchain estão permitindo que proprietários e inquilinos tomem decisões mais assertivas na hora de alugar ou comprar imóveis.
Por esse motivo, estima-se que o mercado de software imobiliário supere os USD 15 bilhões até 2030, criando oportunidades de investimento para os fundos privados.
A importância da securitização
Felizmente, os fundos de private equity imobiliário que desejam participar do setor imobiliário na América Latina poderão mitigar os riscos de iliquidez. Mais do que isso: poderão alcançar uma ampla base de investidores por meio da securitização de ativos.
Esse processo, realizado por empresas como a FlexFunds, permite converter uma cesta de ativos, como os fundos de private equity, em bankable assets. Além disso, esses ativos possuem seus próprios códigos ISIN/CUSIP e podem ser adquiridos através de contas de corretoras convencionais.
Na FlexFunds, contamos com o respaldo de provedores de renome internacional, como Interactive Brokers, Bank of New York, Bloomberg, Morningstar, entre outros.
Também oferecemos um serviço completo, que inclui:
- Listagem em bolsa de valores.
- Contabilidade de fundos.
- Serviços de back office.
- Cálculo do Net Asset Value (NAV).
- Serviços de administração corporativa.
Para saber mais sobre os ETPs da FlexFunds e seu programa de securitização de ativos, não hesite em entrar em contato com nossa equipe de especialistas. Teremos o maior prazer em atendê-lo!
Fontes:
https:/www.6wresearch.com/industry-report/latin-america-real-estate-market-2021-2027
https:/brainsre.news/teo-manzano-steelcase-oficina-lenguaje-organizacion/
https:/data.worldbank.org/indicator/NY.GDP.MKTP.KD.ZG?locations=ZJ
https:/www.maximizemarketresearch.com/market-report/global-real-estate-software-market/24821/
https:/www.lanacion.com.ar/propiedades/casas-y-departamentos/las-casas-que-le-ganan-a-la-inflacion-y-al-aumento-del-costo-de-construccion-precios-modelos-y-nid12032024