- Este artigo destaca as razões principais pelas quais a gestão de ativos (asset management) é essencial para preservar e aumentar o capital, assim como seu impacto positivo na diversificação das carteiras. Uma gestão de ativos eficaz permite a distribuição estratégica de recursos, mitigando riscos e maximizando o retorno.
- As informações são direcionadas a gestores de portfólio e consultores de investimentos que desejam descobrir os benefícios da gestão profissional de ativos.
- Na FlexFunds, oferecemos um programa de securitização de ativos para emitir produtos listados em bolsa (ETP), que podem melhorar a liquidez de certos ativos. Para mais informações, entre em contato com nosso grupo de especialistas.
A gestão de ativos ou asset management está se tornando cada vez mais relevante na indústria financeira global. De fato, sua importância é tamanha que, de acordo com um relatório da PwC, o total de ativos sob gestão (AuM, na sigla em inglês) a nível global está crescendo a uma taxa de 6,2% ao ano, e deve chegar a USD 145,4 trilhões até 2025, em comparação com USD 84,9 trilhões em 2016.
O crescimento mais rápido será observado nos mercados emergentes da América Latina e da Ásia-Pacífico, e os ativos alternativos, como os ativos reais, private equity e dívida privada, aumentarão mais que o dobro, chegando a USD 21,1 trilhões. Assim, representariam 15% dos ativos sob administração globais.
Por outro lado, embora a gestão passiva continue crescendo, a gestão ativa deve alcançar USD 87,6 trilhões até 2025, representando 60% dos AuM internacionais. A diferença ocorre porque a gestão ativa permite preservar e aumentar o capital investido em cenários desfavoráveis.
“É importante lembrar que, em um mercado em alta, os retornos passivos são muito atraentes a um baixo custo, mas as inevitáveis correções de mercado trarão uma apreciação contínua do valor dos investimentos ativos”, afirmou Tony Oputa, líder da Indústria de Serviços Financeiros na PwC.
Mas afinal, como a gestão de ativos ajuda a preservar e fazer crescer o capital?
A importância da diversificação estratégica
En primer lugar, el asset management es esencial para potenciar la diversificación de una cartera lo que equilibrará la relación riesgo-retorno de los inversores de cara al largo plazo.
Em primeiro lugar, a gestão de ativos (asset management) é essencial para fortalecer a diversificação de uma carteira, o que equilibrará a relação risco-retorno dos investidores a longo prazo.
De acordo com um estudo da RBC Global Asset Management, um portfólio diversificado entre dinheiro, títulos e ações de diferentes países e mercados ofereceu um retorno histórico de 5,8% ao ano, com uma rentabilidade máxima de 12,2% e uma mínima de -0,3%.
Em comparação, uma carteira composta exclusivamente por títulos rendeu 5%, mas seu retorno anual máximo foi de 8,5% e o mínimo, de 0,1%. Por outro lado, concentrar-se apenas em ações dos EUA gerou um rendimento médio de 7,3%, com um máximo de 21,9% e um mínimo de -7,7%.
Da mesma forma, um portfólio de ações internacionais teve um retorno médio histórico de 4,4%, com um mínimo de -7,5% e um máximo de 16,8%, enquanto investir em ações de mercados emergentes exacerbou os retornos: uma média anual de 7,2%, com um máximo de 27% e um mínimo de -7,6%.
“Lembre-se de que, em determinado momento, uma classe de ativo, região, setor ou estilo pode liderar o mercado enquanto outros ficam para trás. No entanto, em uma carteira diversificada, uma queda em um investimento pode ser compensada frequentemente pelo crescimento de outros ativos”, afirmaram representantes da empresa.
Análise profissional e informação de alta qualidade
Além da diversificação, as empresas de gestão de ativos gerenciam os ativos de seus clientes com base em uma análise profissional e informações de alta qualidade.
Geralmente, os investidores de varejo administram suas carteiras com informações gratuitas coletadas da internet e tomam decisões de acordo com seu próprio nível de conhecimento, que nem sempre é o mais adequado.
No entanto, na gestão de ativos profissional, as estratégias são respaldadas por estudos sofisticados realizados por equipes de especialistas que utilizam plataformas de dados pagas, como Bloomberg ou Refinitiv, que permitem acessar uma vasta base de dados em tempo recorde.
Além disso, as empresas de asset management estão utilizando cada vez mais soluções de inteligência artificial (IA) para otimizar suas análises e, assim, administrar melhor as carteiras.
Segundo a Global Market Insights, o mercado de IA na gestão de ativos atingirá USD 20,54 bilhões até 2032, o que implica uma taxa de crescimento anual composta de 24,2% a partir dos números de 2023.
Parte dessa expansão deve-se ao uso da nova tecnologia para analisar enormes quantidades de dados. “Para gerar retornos mais altos, os modelos de aprendizado de máquina podem ajudar os gestores de portfólio a prever movimentos de preços e volatilidades, detectando os sinais certos em fluxos de dados massivos (big data)”, afirmaram especialistas da Deloitte.
Os especialistas também relataram que a IA não se aplica apenas à informação quantitativa, mas também à qualitativa, já que alguns modelos de machine learning permitem criar indicadores de sentimento com base em comentários nas redes sociais. Assim, o gestor de ativos obtém um indicativo de possíveis movimentos futuros do mercado.
Instrumentos financeiros sofisticados
Por outro lado, o asset management profissional pode e geralmente leva em consideração alguns instrumentos financeiros mais sofisticados e menos acessíveis aos investidores de varejo, como os ativos alternativos, o que traz grandes benefícios.
De acordo com um estudo da JP Morgan, incluir ativos alternativos (hedge funds, imóveis e private equity) em uma carteira de investimento clássica composta por ações e títulos ajuda a gerenciar o risco e melhorar a rentabilidade.
Além disso, o banco detalhou que, entre os ativos alternativos mais utilizados, os reais, como os imóveis, tendem a ter uma menor correlação com uma carteira tradicional 60/40, ao mesmo tempo que proporcionam uma geração de renda sólida.
Em todos os casos, os ativos alternativos não precisam enfrentar os problemas clássicos de iliquidez, pois podem ser securitizados para se converterem em produtos listados em bolsa (ETP). Esse procedimento, realizado por empresas como a FlexFunds, facilita a captação de capital, motivo pelo qual está ganhando cada vez mais relevância entre os gestores de portfólios.
Mas há mais. Especificamente, a securitização de ativos também permite:
- Agrupamento de ativos: consolida ativos de diferentes fontes em um único título.
- Transparência: todos os ativos são relatados pelo administrador do portfólio.
- Proteção: utiliza-se uma sociedade de propósito específico (SPV) para isolar o ativo do risco de crédito do emissor.
- Prevenção de diluição: o ETP evita a diluição das participações existentes ao realizar subscrições com base no valor patrimonial líquido (NAV) recente.
Por essas razões, cada vez mais especialistas do asset management estão optando por aproveitar a securitização de ativos para criar estratégias de custo eficiente. Lembre-se de que, para mais informações sobre esse procedimento realizado pela FlexFunds, você pode entrar em contato com nossa equipe de especialistas.
Fontes:
https://www.pwc.com/ng/en/press-room/global-assets-under-management-set-to-rise.html
https://www.rbcgam.com/en/ca/learn-plan/investment-basics/why-its-important-to-diversify/detail?disclaimer
https://www.gminsights.com/industry-analysis/artificial-intelligence-in-asset-management-market
https://www2.deloitte.com/content/dam/Deloitte/de/Documents/technology/Asset_Management_Disrupted_Use_Cases.pdf
https://am.jpmorgan.com/ca/en/asset-management/institutional/insights/market-insights/guide-to-alternatives