- Neste artigo, Pablo Gegalian, diretor regional da América do Sul na FlexFunds, explicou por que os ativos alternativos estão se tornando cada vez mais relevantes para os gestores de ativos, conforme detalhado no II Relatório Anual do Setor de Securitização de Ativos 2024-2025, desenvolvido pela FlexFunds em parceria com a Funds Society.
- A informação é destinada a administradores de fundos e consultores de investimentos que desejam entender profundamente os três principais benefícios dos ativos alternativos: diversificação, versatilidade e altos retornos.
- Na FlexFunds, oferecemos um programa de securitização de ativos para emitir produtos listados em bolsa (ETP) que facilitam a distribuição de sua estratégia de investimento com ativos alternativos. Para mais informações, entre em contato com nosso grupo de especialistas.
Os ativos alternativos são aqueles que não estão incluídos nas classes tradicionais como ações, títulos e dinheiro. Eles estão ganhando cada vez mais importância no ambiente de gestão de portfólios.
De fato, segundo o II Relatório Anual do Setor de Securitização de Ativos 2024-2025, desenvolvido pela FlexFunds em parceria com a Funds Society, a maioria dos administradores entrevistados aloca até 20% de seus portfólios para esses ativos; e 17%, mais de 30%.
Diante dessas estatísticas, Pablo Gegalian, diretor regional da América do Sul na FlexFunds, explicou por que os ativos alternativos são importantes para os gestores de fundos e quais benefícios eles oferecem.
Diversificação
Em primeiro lugar, o executivo detalhou que uma das principais vantagens dos ativos alternativos é sua capacidade de diversificar os portfólios de investimento.
Normalmente, os ativos tradicionais apresentam um comportamento semelhante ao do mercado, mas os ativos alternativos geralmente têm uma baixa correlação com essas classes convencionais.
“Por exemplo, imóveis costumam se comportar de maneira diferente de ações e títulos, proporcionando um efeito estabilizador durante quedas no mercado. Essa diversificação pode reduzir o risco geral do portfólio e melhorar os retornos ao longo do tempo”, mencionou Gegalian.
Versatilidade
Por outro lado, os ativos alternativos são muito versáteis, pois oferecem diferentes perfis de risco-retorno para se adequarem às diversas preferências dos investidores.
Por exemplo, de acordo com o especialista da FlexFunds, os investimentos em capital privado podem gerar retornos substanciais, mas vêm acompanhados de um risco maior e horizontes de investimento mais longos.
Em contrapartida, os investimentos em imóveis podem proporcionar fluxos de receita constantes por meio de rendimentos de aluguel, ao mesmo tempo que também oferecem a possibilidade de valorização do capital.
Por essa razão, como exposto no II Relatório Anual do Setor de Securitização de Ativos 2024-2025, 39% dos gestores se concentram em imóveis como ativos alternativos, enquanto 29% se focam em fundos de capital privado.
Altos retornos e riscos
Além disso, os ativos alternativos estão aumentando em alocação devido ao seu potencial de oferecer altos retornos, especialmente no caso de capital privado. É importante mencionar que esse tipo de ativo traz consigo um nível de risco maior e menor liquidez, razão pela qual nem todos os investidores se qualificam para eles.
Especificamente, Gegalian destacou um estudo da Cambridge Associates que concluiu que a taxa interna de retorno (TIR) mediana do capital privado nos últimos 20 anos foi em torno de 13%, uma cifra muito superior aos retornos dos mercados de ações listadas.
“Os gestores de investimentos muitas vezes adquirem empresas subvalorizadas, melhoram suas operações e finalmente as vendem a um preço mais alto”, indicou o especialista.
Algo semelhante ocorre com os hedge funds, que empregam estratégias sofisticadas para explorar ineficiências do mercado, e com os ativos digitais, como criptomoedas bitcoin e ethereum.
Um futuro promissor
Olhando para o futuro, Gegalian acredita que as perspectivas para os ativos alternativos continuam promissoras, principalmente considerando que cada vez mais investidores institucionais estão alocando uma parte de seus portfólios a esse tipo de investimento.
Entre os motivos para o otimismo, destaca-se o ambiente de taxas de juros mais baixas, o desejo de diversificação e a maior acessibilidade dos ativos alternativos, graças aos avanços em veículos financeiros.
“Por exemplo, os produtos listados em bolsa (ETP), como os da FlexFunds, podem oferecer propriedade fracionada de imóveis ou investimentos em capital privado, reduzindo as barreiras e os custos de entrada e permitindo que uma gama mais ampla de investidores participe desses mercados”, concluiu Gegalian.
Altos retornos potenciais geralmente estão acompanhados de alto risco e baixa liquidez, como ocorre com os ativos alternativos. O aconselhamento de um especialista deve sempre ser buscado antes de tomar qualquer decisão de investimento.
Vale a pena lembrar que o II Relatório Anual do Setor de Securitização de Ativos 2024-2025 da FlexFunds pode ser baixado de forma fácil e gratuita em poucos cliques.